quinta-feira, 24 de junho de 2010

Diário

Na aula do dia 14 de junho, ouvimos o Diário e o Comporte-se trazido pelos colegas, referente a aula anterior. O professor Marciano fez alguns comentários interessantes, como por exemplo “hipotecar o Futuro”, ou seja comprometer a empresa. Temos que ter o cuidado em fazer a coisa certa, alcançar os objetivos da maneira certa, e não criar problemas para o futuro da organização, já que ser líder é cuidar bem do dinheiro da empresa, ser responsável e assumir suas ações.




O professor deu continuidade aos capítulos 11 e 12. Foi uma aula bastante teórica.

Começou falando da teoria dos traços, que buscam traços de personalidade, sociais, físicos ou intelectuais que identificam lideres e os diferenciam dos demais. Os traços mais comuns que apontam a pessoa como um possível líder são: Ambição e energia; desejo de liderar; honestidade e integridade; inteligência, autoconfiança, constante auto-monitoramento e conhecimentos relevantes para o trabalho. Essa teoria afirma que o líder já nasce líder, já possui essas características.

Também falou das teorias comportamentais propõe comportamentos específicos que diferenciam os lideres dos liderados e por essa teoria será possível desenvolver o comportamento adequado no líder para que se diferencie dos demais. Ou seja, a pessoa pode ser ensinada a ser líder.

Na universidade de Ohio foram desenvolvidos estudos que dizem que o líder pode estruturar suas ações e definir quais caminhos serão seguidos pelos liderados, visando atingimento de resultados. Esta é a estrutura da inicialização. Já a consideração é a manter relacionamento adequando para ser reconhecido como líder, através de relacionamentos de trabalho com confiança mútua, valorizando os sentimentos dos liderados. Um líder se fortalece na medida em que consegue confiar na sua equipe, delegar e acreditar que a equipe terá o desempenho esperado.

Os Estudos de Michigan dizem que o líder é orientado para o funcionário, valorizando suas diferenças interpessoais e demonstrando interesse às necessidades dos funcionários, e não está voltado necessariamente para os objetivos da empresa. Existe ainda o líder orientado para a produção, que enfatiza os termos técnicos e práticos do trabalho, tendo o domínio prático do que faz e preocupa-se apenas com a tarefa.

Os estudos escadinavos dizem que o líder é orientado para o desenvolvimento, valorizando experimentação, novas idéias, e a partir daí implementam as mudanças. Já baseado nos estudos finlandeses, o líder é eficaz quando está voltado ao desenvolvimento da equipe e da organização e assim promove mudanças e atualizações, enxergando oportunidades para transpor os desafios diários.

Aprendemos também sobre a teoria das contingências, desenvolvida por Fiedler, que mostra que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre estilo do líder e o grau de controle que a situação proporciona. Ou seja, quanto mais controle, mais facilmente se tornará líder. Existe o questionário do colega menos preferido, com objetivo de identificar quem é mais voltado para a tarefa ou para os relacionamentos. A ferramenta Sociograma aponta por indicações as pessoas mais preferidas, que inspiram mais confiança dentro de um grupo, sendo possível definí-la como um líder, pois ela já tem potencial para a liderança. Também o menos preferido, que indica aquele que não está voltado para o relacionamento e é possivelmente mais centrado na tarefa. Esse modelo de Fiedler identifica a relação entre líder e liderado, que se resume do grau de confiança, credibilidade, respeito que o grupo tem por seu líder. O domínio das situações está amplamente relacionado à confiança da equipe.

A estrutura da Tarefa é o grau de procedimentos inseridos no trabalho. Quanto mais procedimentos forem estruturados e quanto mais burocrática for a tarefa, maior será o controle das situações. Em determinadas empresas as informações são limitadas, pois o líder sabe que quando a pessoa detém a informação ela tem poder de se tornar um novo líder.

Ainda falando das teorias contingências, o professor explicou que a teoria do recurso cognitivo mostra que o stress prejudica negativamente a empresa. Cabe ao lider, com sua experiência e a inteligência influenciar as reações dos liderados ao stress. Um líder jamais pode perder o controle da situação quando submetido ao stress, pois perdendo o controle da situação perde-se também a liderança. Quanto mais estressante for a situação vivenciada pelo grupo, mais o líder deve ter tranqüilidade para lidar com ela. O líder precisa ser uma pessoa equilibrada, centrada e não deve se envolver com as tarefas, para evitar ficar estressado cognitivamente. Se isso acontecer, ficará envolvido com a situação e poderá se perder nela, perder o domínio e não saberá dar as respostas aos seus liderados.

O Professor falou de pesquisas que explicam a teoria do recurso cognitivo, que apontam que a inteligência do líder tem uma influência positiva sob baixa tensão e negativa sob alta tensão. Ou seja mais tensão, menos controle. A tensão faz com que o líder perca sua racionalidade e seja levado pela emoção. Já a experiência do líder tem relação negativa com o desempenho sob baixa tensão e positiva sob alta tensão, pois quando um líder encontra soluções baseadas na sua experiência em situação de muita tensão, isso irá enaltecê-lo ainda mais e fortalecer sua liderança. Terá mais autoridade sobre o grupo e passará a ser visto como um exemplo a ser seguido.

Aprendemos também sobre a teoria situacional, aquela que enfoca a prontidão dos liderados. Quanto mais motivada estiver a equipe, menor a necessidade de um líder, quanto mais organizada a equipe, menos espaço para a liderança, restando ao líder o papel de monitoramento. Seu poder irá aumentar quando a equipe começar a se desestruturar ou desmotivar e então ele assumirá a postura diretiva, mostrando o caminho e as atitudes que devem ser tomadas para a solução do problema.

Outra teoria apresentada é a troca entre líder e liderados. Quanto mais os indivíduos se sentirem pertencentes ao grupo do líder, mais e melhor eles desempenharão melhor suas tarefas. Cabe ao líder trazer as pessoas para dentro do seu grupo, pois os que estão de fora do grupo rendem menos e tendem a abandonar a organização.

Continuando com as teorias, agora a da meta e do caminho, onde o líder deve ajudar sua equipe a atingir as metas, orientando e apoiando sempre. A equipe, ao perceber que está contribuindo com a organização, sente-se satisfeito em buscar as metas que são compatíveis com o progresso da organização. Esta teoria tem dois fatores que se relacionam, em que uma precisa da outra: Fatores contingenciais ambientais (estrutura da tarefa, sistema formal de autoridade, e grupo de trabalho definido) e fatores contingenciais do subordinado (centro de controle, experiência e capacidade percebida).

O modelo de participação e liderança oferece uma sequência de regras que devem ser seguidas para determinar a forma e volume de participação no processo decisório, nos mais diferentes tipos de situação. Frisa a importância da decisão correta, pois seremos lideres se os fatores definidos para a equipe forem realmente importantes. É fundamental o comprometimento do subordinado na decisão e participarem dela, mas esse modelo enfrenta algumas dificuldades, pois muitas vezes os indivíduos não querem participar, preferem receber tudo pronto. Assim, esse modelo de participação funcionará somente se a equipe vestir a camisa da empresa.

Iniciamos o Capitulo 12, sobre as questões contemporâneas da liderança. O assunto tratado foi a confiança, que é uma expectativa positiva de que a outra pessoa não agirá de maneira oportunista, ou seja, confiamos no líder quando sabemos que o que ele está fazendo não é oportunista. Quando desconfiamos que estamos sendo explorados pelo líder, demonstramos falta de confiança. O mesmo serve para o liderado.

A confiança não se adquire de um dia para outro, ela se constrói por uma história. É uma familiaridade baseada em experiências relevantes, mas limitadas. Por mais que se conheça um individuo existe um risco da confiança ser quebrada. Para que confiança exista é preciso que o indíviduo apresente conhecimento e tenha consistência, também lealdade, integridade e abertura para feedback. Podemos destacar a confiança e a integridade como a base para a liderança.

Existem três tipos de confiança:

A baseada na intimidação, por medo de represálias; a baseada no conhecimento que resulta de um histórico de interação, ou seja confia porque conhece, como nos professores; e por último a confiança baseada na identificação, em que as pessoas encontram no outro os mesmos valores e princípios.

Para o líder, devemos desenvolver a confiança baseada na identificação ou no conhecimento, jamais na intimidação.

Os princípios básicos da confiança são: Desconfiança destrói a confiança. Confiança gera mais confiança; o crescimento pode mascarar a confiança. Os processos de Downsizing testam a confiança. Se o líder promete que não vai demitir e cumpre, isso aumenta a confiança da equipe. A desconfiança destrói o grupo, reduz a produtividade, retendo informações por desconfiança.

Assim encerramos a aula. Na próxima aula será tratado como criar clima de liderança na empresa, a questão da liderança carismática, liderança transformacional e liderança transacional.

 Célia Maria Budziacki
Aluna 1° Período ADM

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