segunda-feira, 28 de junho de 2010

Diário

A aula do dia 14/06/2010, começou com o diário lido pelo Rodrigo e o comportice do Samuel, em seguida o professor deu início ao capítulo 11, abordagens básicas sobre liderança, onde começa com a comparação entre liderança e administração.


Liderança e administração não são a mesma coisa, administração é a implementação da visão e estratégia do futuro oferecida pelos líderes, e liderança é a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas.

A Teoria dos traços busca traços sociais que diferenciem dos demais, traços comuns que se o indivíduo obter, será automaticamente líder, sendo algumas características: ambição e energia, desejo lideral, honestidade e integridade, autoconfiança, inteligência, elevado automonitoramento, e conhecimentos relevantes para o trabalho. A teoria dos traços diz que o indivíduo já nasce líder. Por outro lado, as Teorias comportamentais, são teorias que propõe comportamentos específicos que diferenciam os líderes dos liderados, e por essas teorias você vai poder desenvolver comportamentos adequados que são necessários para se distinguir dos demais e se tornar líder, esses comportamentos podem ser ensinados aos futuros gestores. Estudos da Universidade Estadual de Ohio, buscaram indentificar dimensões interdependentes do comportamento do líder, resultando em duas dimensões: de estrutura de iniciação, que refere à intensão em que um líder é capaz de definir e estruturar o seu próprio papel e o dos funcionários, na busca do alcance dos objetivos; e a considerção é descrita como a extensão em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho, caracterizados por confiança mútua, respeito às ideias dos funcionários e cuidado com os sentimentos deles. Para eu ser líder, segundo os estudos de Ohio, eu preciso ter essa estrutura de iniciação e consideração. Estudos da Universidade de Michigan e da Universidade Estadual de Ohio, tiveram um objetivo similar de pesquisa: identificar as características comportamentais dos líderes que pudessem estar relacionadas com o desempenho eficaz, os líderes vistos como orientados para os funcionários foram descritos como enfatizadores das relações interpessoais, demonstravam interesse pessoal nas necessidades de seus funcionários e aceitavam as diferenças entre os membros do grupo. Os líderes orientados para a produção, por seu lado, tendiam a enfatizar os aspectos técnicos e práticos do trabalho. Nos estudos escandinavos, a premissa básica é que, em um mundo em mudanças, os líderes eficazes devem exibir um comportamento orientado para o desenvolvimento, esses seriam líderes que valorizam a experimentação, buscam novas ideias, geram e implementam mudanças.

As Teorias das contingências diz que, prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que identificar alguns traços ou comportamentos preferenciais. Algumas abordagens para a identificação de variáveis situacionais básicas, tiveram mais sucesso que outras, considerando cinco delas: o modelo de Fiedler, que propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona; a teoria situacional de Hersey e Blanchard, que centra seu foco sobre os liderados, diz que, a liderança bem sucedida é alcançada pela escolha do estilo adequado, a eficácia dependerá das ações dos liderados; a teoria da troca entre líder e liderados argumenta que, por causa das pressões do tempo, os líderes estabelecem um relacionamento especial com um pequeno grupo de seus liderados, cria um “grupo de dentro” (preferidos) e outro “grupo de fora”; modelos de meta e caminho, argumenta que é função do líder ajudar os subordinados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e/ou apoio necessário para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização; modelo de participção e liderança, relaciona o comportamento de liderança com a participação no processo decisório (o comportamento do líder devia se ajustar à estrutura da tarefa).

A teoria do recurso cognitivo, diz que, o estresse é inimigo da racionalidade, a inteligência e a experiência de um líder influenciam a sua reação ao estresse, é difícil para o líder (e para qualquer outra pessoa) pensar de forma lógica e analítica quando está sob forte tensão, a inteligência do líder tem uma relação positiva com o desempenho sob baixa tensão, e negativa, sob alta tensão. O nível de estresse da situação que determina se a inteligência e a experiência do indivíduo vão contribuir para o desempenho da liderança.

Encerrando o capítulo 11, deu início ao capítulo 12, questões contemporâneas sobre liderança. Confiança foi descrita como uma expectativa positiva de que a outra pessoa não irá agir de maneira oportunista.

Algumas dimensões básicas fundamentam o conceito de confiança, sendo elas: a integridade, que de refere à honestidade e a confiabilidade; a competência, que engloba as habilidades e conhecimentos técnicos e interpessoais do indivíduo; a cinsistência, que está relacionada à segurança, previsibilidade e capacidade de julgamento que uma pessoa demonstra nas situações; e a lealdade, que é a disposição de proteger e defender outra pessoa.

A confiança é um atributo essencial associado à liderança, quando esta confiança é perdida, o desempenho do grupo pode sofrer efeitos adversos graves. Hoje, mais que nunca a liderança requer confiança.

Existem três tipos de confiança nas organizações: a confiança baseada na intimidação, diz que qualquer violação ou inconsistência pode destruir o relacionamento, as pessoas fazem o que dizem por medo das consequências no caso de não cumprirem suas obrigações; a confiança baseada no conhecimento, tem por base a previsibilidade do comportamento que resulta de um histórico de interações, quando temos informações adequadas sobre alguém a ponto de podermos fazer previsões acuradas sobre seu comportamento; a confiança baseada na identificação, diz que a confiança existe porque as partes entendem as intenções uma da outra e concordam com suas vontades e seus desejos.

Princípios básicos da confiança: a confiança destrói a confiança; confiança gera confiança; crescimento muitas vezes mascara a desconfiança; redução pessoal testa o mais alto grau de confiança; confiança aumenta a coesão; desconfiança destrói o grupo; e desconfiança geralmente reduz a produtividade.

Enquadramento é uma maneira de utulizar a linguagem para administrar significados, é uma forma de os líderes influenciarem a maneira como os eventos serão vistos e compreendidos, eles escolhem quais os aspectos que devem ser focalizados e quais os que devem ser excluídos da observação. Como disse o professor: “uma mentira contada dez vezes, se torna verdade”.

Assim encerrou a aula, deixando a continuação do capítulo 12 para a próxima aula.

Jéssika Martina
Aluna 1° período ADM

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