segunda-feira, 21 de junho de 2010

Diário

A aula do dia quatorze de junho começou com a leitura do diário e do comporte-se, respectivamente lidos por Rodrigo e Samuel e em seguida iniciou-se a apresentação do capítulo 11 – abordagens básicas sobre liderança, onde o professor começou a explicação com os objetivos de aprendizado.


Inicialmente foi comparado liderança e administração. Liderança é a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas, mas nem todos os líderes são administradores e nem todos os administradores são líderes. A administração é a implementação da visão e estratégia do futuro oferecida pelos líderes.

A teoria dos traços de liderança diferencia líderes dos não-líderes com base nas qualidades e características pessoais. Para identificar os traços responsáveis pela capacidade de liderança, pesquisadores organizaram os traços com base no modelo Big Five de personalidade e perceberam que o modelo dava apoio forte e consistente aos traços como previsores de liderança, como por exemplo, ambição e energia como parte da extroversão (este considerado como o traço mais importante para um líder eficaz), e a autoconfiança como parte da estabilidade emocional. Pela teoria dos traços subentende-se que líderes já nascem líderes.

Analisando os comportamentos dos líderes surgiram quatro teorias comportamentais de liderança: Estudos da Universidade Estadual de Ohio, onde os pesquisadores buscaram identificar dimensões independentes do comportamento do líder, chamando estas duas dimensões de estrutura de iniciação, que se refere à extensão em que um líder consegue definir e estruturar o seu próprio papel e o dos funcionários em busca dos objetivos, e a consideração, que é descrita como a extensão em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às idéias dos funcionários e cuidado com os sentimentos deles; Estudos da Universidade de Michigan, que também buscaram identificar características comportamentais dos líderes que pudessem estar relacionadas com o desempenho eficaz, chamadas de orientação para o funcionário enfatiza as relações interpessoais, demonstra interesse nas necessidades de seus funcionários e aceita diferenças entre os membros do grupo e orientação para a produção. Os líderes são orientados para a produção, enfatizam os aspectos técnicos e práticos; os Estudos Escandinavos valorizam a experimentação, busca novas idéias e gera implementação de mudanças. Baseado em estudos da Finlândia, lideres eficazes devem exibir um comportamento orientado para o desenvolvimento.

As teorias das contingências diz que, prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que identificar alguns poucos traços ou comportamentos preferenciais. Cinco abordagens para a identificação de variáveis situacionais básicas tiveram sucesso e serão consideradas: o modelo de Fiedler, que depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona e elaborou o questionário do colega menos preferido, instrumento cujo propósito é avaliar se uma pessoa é orientada para os relacionamentos ou para as tarefas, relação entre líder e liderados (o grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo têm por seu líder), a estrutura da tarefa (o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho), o poder da posição (o grau de influencia que um líder tem sobre as variáveis de poder, inclui o poder de contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumentar salários). A teoria do recurso cognitivo propõe que o estresse afeta desfavoravelmente a situação e que a inteligência e a experiência do líder influenciam a sua reação ao estresse. A inteligência do líder tem uma relação positiva com o desempenho sob baixa tensão e negativa com o desempenho sob alta tensão. A experiência do líder tem uma relação negativa com o desempenho sob baixa tensão e positiva com o desempenho sob alta tensão; A teoria situacional de Hersey e Blanchard chamada teoria de liderança situacional (SLT) enfoca a prontidão dos liderados. Líder: necessidade crescente de apoio e supervisão. Prontidão do liderado: habilidade e disposição. Quanto mais organizada for uma empresa, menos o líder consegue monitorar a equipe. A teoria da troca entre líder e liderados diz que os lideres criam “grupos de dentro” e “grupos de fora”. Os liderados que fazem parte do “grupo de dentro” recebem avaliações de desempenho melhor, apresentam menos intenção de rotatividade e são mais satisfeitos com seus superiores. A teoria da meta e do caminho diz que é função do líder ajudar os subordinados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e/ou apoio necessário para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização. O modelo de participação e liderança oferece uma seqüência de regras que devem ser seguidas: importância da decisão; importância da obtenção do comprometimento do subordinado à decisão; se o líder tem uma quantidade suficiente de informações para tomar uma boa decisão; quão bem-estruturado esta o problema; se uma decisão autocrática receberia o comprometimento dos subordinados; se os subordinados vestem a camisa dos objetivos da empresa; se podem haver conflitos entre os subordinados em relação às alternativas de solução; se os subordinados tem informações suficientes para tomar boas decisões; as limitações de tempo do líder que podem restringir o envolvimento dos subordinados; se o custo para reunir subordinados geograficamente dispersos são justificáveis; importância para o líder minimizar do tempo requerido para a tomada de decisões; e a importância do uso da participação como ferramenta para o desenvolvimento das habilidades decisórias dos subordinados, encerrando o capitulo 11 e dando início ao capitulo 12 – questões contemporâneas sobre liderança.

Confiança foi descrita como uma expectativa positiva de que a outra pessoa não irá agir de maneira oportunista. A confiança é um processo que depende de uma história baseada em algumas experiências relevantes, mas limitadas.

Algumas dimensões básicas fundamentam o conceito de confiança, sendo elas: a integridade, que se refere à honestidade e a confiabilidade; a competência, que engloba as habilidades e conhecimentos técnicos e interpessoais do individuo; a consistência, que está relacionada à segurança, previsibilidade e capacidade de julgamento que uma pessoa demonstra nas situações; e a lealdade, que é a disposição de proteger e defender outra pessoa. A confiança é um atributo essencial associado à liderança. Quando esta confiança é perdida, o desempenho do grupo pode sofrer efeitos graves. Quando os liderados confiam em seu líder, estão dispostos a se colocar em vulnerabilidade em razão de ações dele – acreditando que seus direitos e interesses não serão prejudicados. As pessoas não seguem nem buscam orientação em alguém que elas percebem como uma pessoa desonesta ou capaz de levar vantagem sobre elas. Hoje mais que nunca a liderança requer confiança.

Existem três tipos de confiança em uma organização, sendo elas: a confiança baseada na intimidação, que é considerada a mais frágil delas, pelo fato de fazerem o que dizem por medo das conseqüências no caso de não cumprirem suas obrigações; a confiança baseada no conhecimento, onde se fazem previsões baseadas no conhecimento a respeito do comportamento de uma pessoa; e a confiança por identificação, que é o nível mais alto de confiança, existe uma conexão emocional entre as pessoas.

Os princípios básicos da confiança são: a desconfiança destrói a confiança, confiança gera confiança, o crescimento muitas vezes mascara a confiança, a redução de pessoal testa o mais alto grau de confiança, a confiança aumenta a coesão, a desconfiança destrói o grupo e a desconfiança geralmente reduz a produtividade.

Enquadramento é a maneira de utilizar a linguagem para administrar significados. É uma forma de os lideres influenciarem a maneira como os eventos serão vistos e compreendidos, escolhendo quais aspectos devem ser focalizados e quais devem ser excluídos de observação, como o professor mencionou: “uma mentira contada dez vezes, vira uma verdade”.

Assim foi encerrada a aula, deixando a continuação do capitulo 12 para a aula seguinte.

     Nicole Machado
Aluna 1° período ADM

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