quinta-feira, 25 de março de 2010

Comporte-se



A revista HSM MANAGEMENT , publicação Novembro- Dezembro 2009, traz uma reportagem intitulada " Talento é Tudo ", sobre a centralização das empresas em torno das pessoas, segundo os especialistas John Hagel, John Seely Brown e Lang Davison .
Organizações, governos e cidades, concentram-se em adquirir e manter os melhores profissionais. Criando estratégias para eficácia no recrutamento, e investindo em remuneração, pacotes de benefícios e principalmente em oportunidades para o desenvolvimento do profissional, pois esse quesito supera todos os outros na satisfação em um emprego.
A contribuição para o desenvolvimento de habilidades e capacidades dos profissionais pode ser o ponto chave para atrair e reter talentos.
Funcionários se desenvolvem melhor ao participarem de redes de talentos, estruturas matriciais invisíveis, onde o conhecimento flui, através de experimentos na maneira de desempenhar atividades, com a ajuda de outras pessoas com habilidades e formações diferenciadas.
Poucas são as organizações que estimulam este tipo de ambiente, por visarem o alcance das metas financeiras, no corte de custos, não conseguindo oferecer as oportunidades para o desenvolvimento das pessoas.
A necessidade de desenvolvimento das pessoas esta presente em todos os níveis hierárquicos, pessoas talentosas, trabalhando em funções diversas, desde a linha de produção, desenvolvimento e atendimento ao publico. De alguma forma todos interagem e monetizam ativos intangíveis.
Sabendo que há pessoas talentosas em todos os níveis corporativos, cabe as organizações aplicarem mudanças nas atividades, para o impulsionamento destes talentos.
As companhias ocidentais no século 20, construíam seus negócios em torno de conceitos que empurravam os recurso para as áreas com maior previsão de necessidade, desenhando operações que garantissem o emprego de recuros certos no momento certo. Mas para isso, era necessário uma padronização e especificações rígidas nas atividades, o que considera-se uma barreira para o desenvolvimento, tendo em vista que o improviso e novas experiências não era permitido.
Ao em vez de focar a padronização como regra nas atividades, e implantar a flexibilidade na resolução das atividades, estarão puxando os recursos para onde houver necessidade, considerando o fato que o fácil acesso a recursos inesperados encoraja as pessoas a criar novas abordagens.
O emprego desse conceito exige a organização de ambientes adequados, para gerar fricção, como :
· Reunir os participantes apropriados com experiências diversas.
· Investir o tempo necessário para que eles desenvolvam o respeito mútuo.
· Definir parâmetros de desempenho agressivos.
· Fornecer as ferramentas para ajudá-los a negociar as abordagens mais promissoras para o alcance do desempenho desejado.
Empresas que não apresentam crescimento rápido, não conseguem fornecer um bom conjunto de oportunidades de desenvolvimento para seus funcionários, o que dificulta as empresas a atrair e manter talentos.
Embora as empresas remodelem estratégias para desenvolver talentos, só irão até os limites permitidos pelas políticas publicas.
Desenvolver talentos requer esforços constantes, mas o resultado vale a pena.

Samuel Sima
1° período ADM

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